Transporte multimodal e intermodal

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Transporte multimodal e intermodal

Sua empresa quer se destacar no mercado e ganhar cada vez mais a confiança do consumidor? Então você precisa entender por que as estratégias de transporte multimodal e intermodal são essenciais para garantir eficiência, sustentabilidade e redução de custos, melhorando a entrega final e aumentando as chances de fidelização dos clientes.

A combinação de modais é uma das soluções mais adotadas por empresas que querem otimizar sua cadeia de suprimentos.

Embora semelhantes à primeira vista, os dois modelos apresentam diferenças importantes na forma como integram os modais e gerenciam as operações.

Fique conosco até o fim deste artigo e descubra o que caracteriza cada modelo, suas vantagens e aplicações práticas, além de como essas abordagens contribuem para uma logística integrada  mais inteligente e eficaz.

O que é transporte multimodal?

Mas afinal, o que é o transporte multimodal ? Ele nada mais é do que a integração de dois ou mais modais (como o marítimo com o rodoviário, ferroviário e/ou aéreo, por exemplo) para movimentar uma carga  do ponto de origem ao destino final.

O grande diferencial desse modelo é que toda a operação é conduzida por um único operador logístico, responsável por coordenar todas as etapas do percurso.

Isso elimina a necessidade de gerenciar múltiplos contratos, porque a sua empresa estabelece um único acordo com o operador logístico.

Além disso, toda a documentação necessária para o transporte de carga  é consolidada em um único documento fiscal, o Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas (CTMC), que valida toda a operação, do início ao fim.

Essa abordagem simplifica a gestão, traz maior agilidade e reduz os riscos relacionados à fragmentação dos processos, otimizando a eficiência logística.

O que é transporte intermodal?

Da mesma forma, o transporte intermodal também envolve a utilização de dois ou mais modais para o deslocamento da carga. A diferença para o modelo multimodal é que, nesse caso, cada trecho da viagem é feito por um transportador diferente.

Dessa forma, cada empresa ou operador logístico  assume a responsabilidade por apenas uma parte do percurso, com os contratos firmados de forma separada para cada modal.

Isso faz com que no final de cada etapa seja preciso emitir um novo documento fiscal – geralmente o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) – que comprova a operação realizada naquele trecho específico.

Assim, essa modalidade permite que o embarcador escolha, para cada etapa do percurso, o operador que ofereça as melhores condições de custo, prazo e segurança.

Em contrapartida, esse modelo logístico exige uma coordenação mais trabalhosa e detalhada entre os diversos operadores envolvidos para garantir um transporte de carga fluido e seguro.

Diferenças entre transporte intermodal e multimodal

Como você viu, apesar de ambos os modelos envolverem dois ou mais modais, há diferenças significativas em termos de responsabilidade, documentação e gestão operacional.

No transporte multimodal, a centralização de toda a operação com um único operador logístico faz com que a responsabilidade pela carga seja unificada do ponto de coleta ao ponto de entrega.

Com isso, há necessidade de emissão de apenas um documento (o CTMC), que consolida a operação e simplifica a gestão logística. Ou seja, o processo tem menos burocracia.

Já no transporte intermodal é o oposto, porque a operação é compartilhada entre diversos prestadores.

Dessa forma, como cada transportador é responsável apenas pelo trecho que executa, há necessidade de que a cada mudança de modal seja emitido um novo documento fiscal comprovando a transferência da responsabilidade contratual.

Mas como escolher o melhor para a sua empresa? O primeiro passo é analisar suas necessidades, estratégias de gestão logística e o que cada um oferece do ponto de vista prático.

O multimodal favorece a simplificação contratual e documental. Já o intermodal permite uma maior flexibilidade de escolha de operadores especializados em cada trecho do trajeto. Isso pode resultar em condições mais vantajosas para determinadas rotas ou tipos de carga.

A questão é que essa flexibilidade acaba acarretando em uma coordenação bem mais complexa para que seja mantida a continuidade e a integridade da cadeia de suprimentos em cada transição.

Por isso é preciso conhecer bem cada modelo para decidir o que é melhor para a sua carga.

Benefícios desses modelos de transporte

Os modelos de transporte multimodal e intermodal têm transformado o gerenciamento do transporte de carga, proporcionando uma logística integrada  que fortalece toda a cadeia de suprimentos.

A verdade é que essa sinergia entre diferentes modais permite uma redução significativa dos custos operacionais , já que cada meio é aproveitado de acordo com suas vantagens específicas.

No transporte multimodal, a gestão por um único operador e a emissão de um documento único simplificam a burocracia e reduzem os riscos inerentes à fragmentação dos processos.

Essa centralização agiliza o planejamento logístico e facilita o monitoramento em tempo real da operação.

Mas além disso, em ambos os modelos a flexibilidade proporcionada pela possibilidade de escolher o modal mais adequado para cada trecho permite que a carga chegue com maior eficiência a destinos de difícil acesso.

E a sustentabilidade  dessas operações também merece destaque. Ao otimizar rotas e selecionar modais que consomem menos energia, há redução da emissão de gases poluentes, o que contribui para uma operação com mais responsabilidade ambiental e competitividade.

Desafios e condições para aplicação

Apesar de seus benefícios, os modelos multimodal e intermodal ainda enfrentam desafios que demandam soluções integradas.

Um deles é uma certa falta de infraestrutura, já que terminais modernos, rodovias, ferrovias e portos bem equipados são decisivos para garantir a eficácia da operação - o que ainda é uma realidade distante em algumas regiões do país.

Já a integração de sistemas é outro obstáculo, uma vez que cada modal pode operar com plataformas tecnológicas distintas. E isso demanda investimentos para unificar a troca de informações entre os diversos operadores no sistema intermodal, por exemplo.

Mas a complexidade legislativa também é um desafio, impondo normas específicas para cada modal. Isso pode gerar conflitos e aumentar a burocracia, dificultando a emissão dos documentos e a definição clara das responsabilidades.

Por tudo isso, um bom planejamento estratégico com visão a longo prazo é indispensável para transformar esses desafios em oportunidades através de articulações entre os setores público e privado.

Tendências e Perspectivas para o Brasil

O Brasil se destaca no campo da logística integrada, impulsionado por investimentos crescentes em infraestrutura de portos, ferrovias e rodovias.

Ao mesmo tempo, o crescimento acelerado do e-commerce  tem exigido respostas rápidas e soluções logísticas inovadoras.

Essa demanda estimula o desenvolvimento de sistemas de rastreamento avançados, a automação de processos e o uso intensivo de dados para otimizar o planejamento logístico.

E essas estratégias  são essenciais para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais competitivo e digitalizado.

Dessa forma, os modelos de transporte multimodal e intermodal já podem ser considerados verdadeiros pilares na evolução da logística brasileira, permitindo operações mais eficientes, seguras e sustentáveis.

Afinal, ao integrar diferentes modais de forma estratégica, essa logística integrada reduz custos, simplifica a gestão documental e reforça a competitividade das empresas em um cenário econômico cada vez mais dinâmico.

Então que tal conhecer de perto como a integração de modais pode transformar sua operação?

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