Navegação de cabotagem

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Navegação de cabotagem

Uma das primeiras atividades econômicas do Brasil a navegação de cabotagem cresce a olhos vistos. Programas como o BR do Mar, do governo federal, incentivam cada vez mais a economia, com menores custos , mais segurança e sustentabilidade.

Segundo pesquisa do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos) no final de 2024, 38% das 86 maiores indústrias brasileiras afirmaram pretender aumentar o transporte de cargas nacionais ao longo da costa, ou seja, entre portos brasileiros, até o fim de 2025.

Já os dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) mostram que a movimentação portuária brasileira atingiu um novo marco histórico em 2024, com 1,3 bilhão de toneladas movimentadas, 1,2% acima do índice do ano anterior, recorde até então.

Mas como funciona a navegação de cabotagem e quais são seus benefícios reais para as empresas? Por que é mais econômica e por que começa a ganhar tanto destaque no cenário econômico atual?

Conheça essas e outras respostas e descubra como a navegação costeira pode beneficiar seus negócios.

O que é navegação de cabotagem?

A navegação de cabotagem é um modal estratégico e eficiente, fazendo o transporte marítimo de mercadorias entre portos de um mesmo país, ao longo da costa.

Este modal utiliza embarcações otimizadas para movimentar diferentes tipos de carga, como containers com graneis sólidos e líquidos, cargas secas, refrigeradas, alimentícias, químicas, perigosas etc.

A navegação de cabotagem se difere do transporte marítimo internacional por ocorrer apenas dentro do território de um único país.

Dessa forma, enquanto no transporte internacional as operações estão sujeitas a regulamentações aduaneiras, tratados comerciais e documentação específica para importação e exportação, a cabotagem é regulamentada pela legislação interna, tornando os processos mais ágeis.

Panorama da cabotagem no Brasil

Em 2024, de acordo com o Boletim de Logística da Infra S.A., publicado pelo Observatório Nacional de Transporte e Logística (ONTL), a cabotagem representou 16,6% do total movimentado pelo setor aquaviário brasileiro, com 213,1 milhões de toneladas.

Só no primeiro trimestre de 2024 houve um crescimento de 4,28% na adesão ao modal segundo a Antaq, que prevê um aumento de 7% para 2025.

Com quase 8.000 km de costa litorânea e mais de 40.000 km de vias potencialmente navegáveis; o Brasil tem hoje 175 instalações portuárias de carga, segundo o Fazcomex .

Além destas, há ainda 36 portos públicos organizados (administrados pela União, através das Companhias Docas, ou delegados aos estados), de acordo com o Portal de Portos e Aeroportos .

Dessa forma, além da infraestrutura cada vez mais ampliada e modernizada, a própria geografia e demografia brasileira também beneficia a navegação de cabotagem, uma vez que cerca de 70% da população mora há menos de 200km do litoral.

Um ponto de grande expectativa para o futuro está de certa forma relacionado ao incentivo do governo federal. Com o programa BR do Mar, um conjunto de medidas lançado em 2022 para estimular a concorrência e tornar o transporte de cargas entre portos brasileiros mais barato.

A estimativa é que haja um aumento de 20% no número de navios operando na cabotagem brasileira até o fim de 2025, aumentando a dinâmica e a eficiência do setor.

Cabotagem x transporte rodoviário

A navegação de cabotagem conecta regiões costeiras, facilita o comércio nacional e otimiza o transporte de mercadorias em grandes volumes com mais segurança , custos logísticos reduzidos e menor impacto ambiental em relação ao transporte rodoviário.

Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), os custos operacionais da cabotagem podem ser até 30% menores do que os do transporte rodoviário em percursos longos.

E apesar de ser recomendado para pequenas distâncias, os caminhões percorrem grandes trajetos a um alto custo, onerando tanto o setor produtivo quanto o consumidor.

Conheça outras vantagens da cabotagem:

  • Maior segurança, porque a movimentação marítima tende a ser mais segura do que o transporte rodoviário, que está mais exposto a acidentes, roubos de carga e desgaste nas mercadorias devido às condições das estradas, o que também reduz os custos com seguro;
  • Previsibilidade, pois os navios passam no mesmo dia todas as semanas. Além disso, a cabotagem não está sujeita a variáveis como trânsito rodoviário, restrições de circulação para caminhões em áreas urbanas e deterioração de infraestrutura viária;
  • Redução de custos logísticos , já que os custos operacionais são mais baixos em comparação ao transporte rodoviário, porque permite o transporte de grandes volumes em uma única viagem, otimizando a economia de escala;
  • Menor número de caminhões nas estradas, desafogando o trânsito e contribuindo para a redução de congestionamentos e dos custos associados a atrasos no transporte rodoviário;
  • Sustentabilidade e baixo impacto ambiental, uma vez que o transporte por cabotagem chega a emitir 4 vezes menos Co2 para mover a mesma quantidade de carga que outros modais;
  • Cerca de 70% da população brasileira vive em até 200 km da costa litorânea; facilitando o acesso às mercadorias;
  • Alta capacidade de carga, já que os navios conseguem transportar um volume muito maior de mercadorias do que os caminhões em apenas uma viagem.

Assim, embora o transporte rodoviário continue desempenhando um papel essencial na cadeia de suprimentos, combinar esses modais de forma inteligente pode potencializar os resultados e garantir uma operação logística mais integrada e competitiva.

E a Aliança está presente nessa integração de modais rodoviário, ferroviário e de balsa, oferecendo uma gama completa de produtos em sua rede logística de ponta a ponta.

A trajetória da Aliança na cabotagem

Referência no transporte marítimo de carga no Brasil, a Aliança é reconhecida como pioneira em cabotagem no país. Com décadas de atuação, foi uma das primeiras empresas a enxergar o potencial estratégico da costa brasileira como um eixo logístico nacional, conectando portos de norte a sul com eficiência, segurança e responsabilidade ambiental.

Esse pioneirismo permitiu à Aliança desenvolver expertise técnica e estrutural única, moldando um modelo de operação robusto e confiável, que hoje é referência no setor.

Entre 2013 e 2014, a Aliança adquiriu seis novos navios, com capacidade entre 3.800 TEU e 4.800 TEU cada, expandindo sua frota no Brasil, com um total de oito embarcações.

Todos os navios da Aliança  são de última geração, têm uma idade média de 10 anos e são certificados para a segurança: da tripulação, da carga e do meio ambiente.

Para maior segurança e tranquilidade no transporte de acordo com as particularidades de cada segmento, a Aliança divide suas cargas em cinco categorias: alimentos e bebidas, agrícola, refrigerados, varejo e indústria, oferecendo containers secos, refrigerados e especiais .

Integração logística e soluções da Aliança

Líder do mercado de cabotagem, a Aliança oferece serviços completos de logística integrada, abrangendo toda a cadeia de suprimentos, de ponta a ponta.

No transporte rodoviário, por exemplo, a Aliança conta com frota própria de caminhões modernos e amigos do meio ambiente, além de parceiros em todo o Brasil, inclusive nas ferrovias.

Através de uma estratégia de constante expansão, a Aliança conta também com novos armazéns  e serviços como o transporte de cargas LCL (carga menor que um container) e lead logistics.

Futuro da cabotagem

A cabotagem no Brasil tem tudo para encontrar um mar de almirante. Há oportunidades e transformações à vista, impulsionadas por inovações tecnológicas, expansão da malha marítima e tendências de que o modal se torne cada vez mais eficiente, sustentável e competitivo.

Entre as novas tecnologias no setor, ganham destaque os sensores IoT (internet das coisas), que permitem o monitoramento em tempo real das condições do container, e o uso de big data e inteligência artificial (IA) para otimizar rotas e operações portuárias, reduzindo custos e tempos de transporte.

Há ainda projetos para a modernização e ampliação da infraestrutura portuária e das rotas de cabotagem, além da criação de novos terminais especializados e a adaptação de portos regionais para conectar regiões ainda pouco atendidas.

Essa expansão também favorece a integração intermodal, garantindo fluidez na conexão entre cabotagem, rodovias e ferrovias.

Ao mesmo tempo, a demanda crescente por soluções sustentáveis incentiva a adoção de combustíveis mais limpos, como gás natural liquefeito (GNL), e investimentos em navios mais eficientes energeticamente.

Já a crescente digitalização de processos ajuda a simplificar o uso de documentos e regulamentações, tornando as operações mais ágeis e acessíveis.

Como você viu, a cabotagem exerce um papel importantíssimo na logística brasileira, conectando regiões, otimizando operações e promovendo eficiência sustentável no transporte de mercadorias.

Como protagonista nesse cenário, a Aliança oferece soluções integradoras  e inovadoras, que garantem agilidade, segurança e integração intermodal.

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